Olá.

Na semana passada, comentamos sobre a gestão do tempo e como você pode gerenciar melhor a sua produtividade focando em mudanças de comportamento diárias. Hoje, é exatamente nesse ponto que queremos nos aprofundar e entender um pouco mais sobre a ciência de formação e transformação dos hábitos em si para que os benefícios em sua rotina de trabalho sejam mais fáceis de se alcançar.

Segundo Charles Duhigg, em ‘O poder do hábito’, os hábitos surgem porque o cérebro o tempo todo está procurando poupar esforço. São estratégias da nossa evolução em registrar certos blocos de comportamento para que não pensemos demais em atividades triviais como andar ou comer e até costumes que temos em um processo decisório dentro de nosso ambiente de trabalho, como encontrar a melhor solução para um problema e reincidir executando as mesmas tarefas.

Esse processo dentro de nossos cérebros é um loop de três estágios. A deixa é um estímulo que manda seu cérebro entrar em modo automático e indica qual hábito usar. Depois há a rotina que pode ser física, mental ou emocional. No final, há uma recompensa, uma constatação que ajuda o seu cérebro a memorizar se é válido registrar esse loop específico em uma outra situação no futuro. O segredo é que quando você disseca um hábito nesses três componentes, fica muito mais fácil manipular algo que até então você não tinha consciência. Isso pode ser aplicado tanto pessoalmente quanto na cultura de uma organização.

Compreenda os seus hábitos e se transforme!

São os anseios por mudança que impulsionam os hábitos.

Para reprogramar os seus hábitos, você deve entender que até mesmo as deixas e recompensas podem ser as mesmas, mas a sua rotina precisa mudar. Quando aplicamos esse conhecimento à rotina de trabalho, é evidente que comer um doce em uma situação de nervosismo, sentir curiosidade pelo papo no cafezinho depois do almoço ou se distrair nas redes sociais podem ser todas deixas para uma recompensa que você ainda não consegue entender muito bem, mas que já tem suas rotinas entranhadas em seu raciocínio lógico.

Ouso dizer que momentos triviais e até mesmo escolhas por serviços que podem capacitar a gestão de mudanças de uma corporação podem ser intoxicadas por essa programação que temos em não encarar uma nova solução que, no final, pode nos garantir uma recompensa ainda melhor da que estávamos almejando. Observo vários potenciais clientes não optando por alternativas em gestão da informação que otimizariam seu tempo, esforço e até mesmo saúde – tanto física quanto mental – por causa de hábitos instaurados na cultura organizacional de algumas empresas engessadas.

Como diria Albert Einstein, “Insanidade é continuar fazendo a mesma coisa e esperar resultados diferentes”. Portanto, não tenha medo do novo, das mudanças e de entender como os seus próprios hábitos ou de sua equipe funcionam para poder optar por alternativas que garantam sucesso para a sua empresa.

Na próxima semana, vamos comentar sobre como alterar essas fatídicas rotinas. 😉

Curtiu esse artigo ou tem algum comentário sobre a ciência da formação e transformação dos hábitos? Utilize a seção abaixo.

Semana que vem voltamos.