Olá.
Toda vez que vejo mais uma notícia sobre a crise econômica brasileira – seja de pronunciamento de políticos e reportagens sobre o tema ou até mesmo através dos comentários de conhecidos nas redes sociais – o sentimento de medo quanto a estabilidade do funcionário na sua empresa é o que nos faz perder o sono e começarmos a nos preocupar com o nosso futuro. É inevitável não pensar no assunto, até mesmo quando a atmosfera da empresa está envolvida em medo e desconfiança.
Infelizmente, uma das soluções que não cabe a mim julgar para contenção de despesas realizadas pelos empresários é a redução da folha salarial. Desculpe, não vim aqui dizer que isso não vai acontecer na sua empresa. Meu objetivo é alertar você, caro leitor, que todo funcionário pode – e deve – ajudar o seu gestor a encontrar a melhor solução. E nada melhor do que a matemática para nos ajudar.
Não faça cortes! Faça as contas!
Nem todos na empresa compreendem que a demissão de funcionários leva a um reajuste de funções que antes eram divididas em um número maior de membros da equipe para um time mais enxuto. Isso significa mais trabalho, aumento da pressão psicológica e maior cumprimento de metas, devido aos reajustes e inflação que já sabemos rondar as nossas contas no final do mês. Além da reorganização de tarefas, o tempo que um colaborador precisa para assimilar, executar e monitorar resultados referentes ao acúmulo de funções de um suposto colega demitido é enorme, afetando diretamente a qualidade do serviço prestado. Se começarmos a tratar do tema de que a ansiedade de qualquer “sobrevivente” é multiplicada – sabe-se lá quantas vezes – na prerrogativa de que no final do mês pelo menos seus esforços não signifiquem saldo vermelho para a corporação, esse texto teria que parar por aqui ao invés da nossa real intenção: atitude.
Atente-se para o processo de sua empresa.
Que tal elevar o seu ânimo, ajudar o seu chefe e colaborar para com a sua empresa nesse momento árduo de crise econômica? Reunimos aqui 5 dicas para você demonstrar para o seu time que existem outras saídas diferentes da “faca no pescoço”.
1 – Que insumos são realmente necessários para a execução das tarefas?
Você realmente precisa de maquinário, cartuchos de tinta, papel, arquivos, salas no seu escritório para a documentação? Esse serviço não poderia ser terceirizado através de um outsourcing de impressão e/ou entregue na sua empresa devidamente organizado, contratando uma solução de birô de serviços? Avalie os custos do que realmente significa compras rotineiras e questione as despesas com rotinas de atualização e serviços de manutenção.
2 – Economize espaço
Já que você refletiu sobre menos quinquilharia na empresa (incluindo a papelada), agora com mais espaço, várias outras situações podem se estabelecer até mesmo novas contratações que ajudem a dinâmica de trabalho. Sabe aquela sala do arquivo? Que tal transformá-la em uma sala de reunião interna ou em um novo departamento que o ajudaria a enfrentar a crise com mais propriedade?
3 – Gerencie a informação. Sempre.
A papelada foi em boa hora, mas se é necessário consultar alguma informação, por que sua empresa não avalia a contratação de uma solução de gestão de documentos que possibilite a digitalização de documentos com captura inteligente a ponto de diminuir a curva de tempo com solicitações de dados que podem estar disponíveis de qualquer dispositivo em qualquer lugar com acesso à internet.
4 – Aposte no workflow cadenciado da gestão da informação.
Chega de ter que se perder em atualizações de documentos e pedidos por e-mail que poderiam estar sendo monitorados via aprovação e liberação em workflow da própria empresa. Afinal, ninguém quer perder uma informação porque a atualização se deu de forma arbitrária num comentário de reunião ou até mesmo via burburinho num corredor voltando do café, certo?
5 – Seja proativo
De nada adianta se queixar se não tomarmos uma postura providencial quanto aos problemas da sua empresa e, por consequência, da crise em nosso país. Adiante o seu trabalho e aponte questões que poderiam ser resolvidas há tempos. Lembre-se: a crise gera também oportunidades!
A gente se encontra na semana que vem!